terça-feira, 8 de maio de 2012

Antes de Fofocar Lembre-se disso :




" Os caluniadores são como o fogo que enegrece a madeira verde, não podendo queimá-la. "
Voltaire

" Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. - Raul Seixas "


Senso Comum e Crítico


                                        Senso Comum                                                
Na filosofia, o senso comum (ou conhecimento vulgar) é a primeira suposta compreensão do mundo resultante da herança fecunda de um grupo social e das experiências atuais que continuam sendo efetuadas. O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas
Um tipo de conhecimento que se acumula no nosso cotidiano e é chamado de senso comum e se baseia na tentativa e erro. O senso comum que nos permite sentir uma realidade menos detalhada, menos profunda e imediata e vai do hábito de realizar um comportamento até a tradição que, quando instalada, passa de geração para geração.
No senso comum não há análise profunda e sim uma espontaneidade de ações relativa aos limites do conhecimento do indivíduo que vão passando por gerações; o senso comum é o que as pessoas comuns usam no seu cotidiano, o que é natural e fácil de entender, o que elas pensam que seja verdade e que lhe traga resultados práticos herdados pelos costumes.
Existem pessoas que confundem senso comum com crença, embora sejam coisas bem diferentes. Senso comum é aquilo que aprendemos em nosso dia a dia e que não precisamos aprofundar para obter resultados, como por exemplo: uma pessoa vai atravessar uma pista; ela olha para os dois lados, mas não precisa calcular a velocidade média, a distância, ou o atrito que o carro exerce sobre o solo. Ela simplesmente olha e decide se dá para atravessar ou se deve esperar. Logo, o senso comum é um ato de agir e pensar que tem raízes culturais e sociais.

                                           Senso  Crítico                    
senso crítico, divergindo do senso comum, tem por base aquilo que é concreto: a pesquisa, a reflexão, a análise e a crítica. Culturalmente o senso crítico é muito mais aproveitável e bom para o indivíduo do que o senso comum. Isso deve-se ao fato de que ao utilizar o senso crítico o indivíduo passa a pensar e refletir e com isso aprimora suas capacidades intelectuais. Muitas vezes deixa-se de solucionar problemas de maneira coerente por não parar para refletir e estudar a melhor maneira de resolvê-lo. Porém não se pode ignorar ou ter pré-conceitos quanto ao senso comum, como se ele fosse totalmente errado e promotor de grandes mentiras na sociedade.
A capacidade do homem em desenvolver seu senso crítico é o fundamento da História. A palavra crítica, de origem grega, significa enquete, pergunta. É preciso perguntar sempre. Perguntar a si mesmo se o que temos ao nosso dispor é realmente bom para nós, se é possível melhorar, se é verdade. Nunca devemos aceitar as coisas sem questionar, pois questionar é pensar.

COMO SURGIU A SOCIOLOGIA?

A sociologia, ciência que tenta explicar a vida social, nasceu de uma mudança radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.
O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem analisar a sociedade, um novo "objeto" de estudo. Essa situação foi gerada pelas revoluções industrial e francesa, que mudaram completamente o curso que a sociedade estava tomando na época. A Revolução Industrial, por exemplo, representou a consolidação do capitalismo, uma nova forma de viver, a destruição de costumes e instituições, a automação, o aumento de suicídios, prostituição e violência, a formação do proletariado, etc. Essas novas existências vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai se tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.
Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos a fim de transformar a sociedade, os iluministas, que também objetivavam demonstrar a irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a liberdade e a igualdade dos indivíduos que, na verdade, descobriu-se mais tarde que esses eram falsos dogmas. Esse cenário leva à constituição de um estudo científico da sociedade.
Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade, estabelecendo ordem, conhecendo as leis que regem os fatos sociais. Era o positivismo surgindo e, com ele, a instituição da ciência da sociedade. Tal movimento revalorizou certas instituições que a revolução francesa tentou destruir e criou uma "física social", criada por Comte, "pai da sociologia". Outro pensador positivista, Durkheim, tornou-se um grande teórico desta nova ciência, se esforçando para emancipa-la como disciplina científica.
Foi dentro desse contexto que surgiu a sociologia, ciência que, mesmo antes de ser considerada como tal, estimulou a reflexão da sociedade moderna colocando como "objeto de estudo" a própria sociedade, tendo como principais articuladores Auguste Conte e Émile Durkheim

segunda-feira, 7 de maio de 2012

CAOS X COSMOS

 O Universo é composto por infinitas possibilidades. É complexo demais para o ente humano. O ente humano não está apto se relacionar com o Universo de forma direita e imediata. Apenas de forma indireta e mediata, mediada através do imaginário humano. O ente humano não pode conhecer o Universo exatamente como ele é. Mesmo se pudesse, não teria jamais a certeza definitiva de que o conhece dessa maneira, devido aos humanos limites. Ao olhar para o Universo, a mente humana fica confusa, em caos total, por não ter a primeira vista noção de nenhuma regularidade, nenhuma constância. Por isso, o ente humano que o Universo é um caos total. E no caos total no ente humano não sabe viver. Para existir, convém ao ente humano ter a convicção de que o Universo é uma mistura de caos e cosmos. Para cosmizar, quer dizer, organizar o Universo, o ente humano precisa fazer o mesmo com sua mente. A poiesis consiste, exatamente, num processo de cosmização do Universo. Para existir, o ente humano necessita estabelecer relações com o Universo. O Universo é muito complexo. O ente humano não está apto a lidar com o algo tão complexo assim, pois seus recursos para estabelecer relações têm limites restritos. Para resolver esse problema, o ente humano tenta fazer uma inversão: expandir seus próprios limites e encolher a complexidade do Universo. A conveniência é constante, pois o ente humano precisa com frequência satisfazê-las. Portanto, o ente humano crê que o Universo, bem como todos os entes que compõem, tenham formas constantes que os tornem aptos a exercer as funções necessárias a satisfazer suas conveniências constantemente. O cosmos é composto através de leis. Há duas categorias de leis, colocadas em pólos opostos e mutuamente excludentes: do "ser” e do “dever ser”.